sexta-feira, 10 de outubro de 2014

E a fábula continua

No começo deste ano foram lançados três livros de tirinhas de quadrinhos de um personagem chamado Valente, um cãozinho adolescente que passa por todos os percalços que um adolescente enfrenta, amores, amigos, estudos e a vida em si.
 
Chegou neste mês nas livrarias e bancas de revistas o quarto volume da coleção, Valente Para O Que Der E Vier, dando continuidade as aventuras e desventuras do simpático personagem.
 
Agora na Universidade, ele vai entrar em um novo patamar de desafios, a volta de Princesa, sua ex-namorada que foi passar um semestre no exterior para aprimorar seu inglês, uma nova garota que mostrará uma outra visão do mundo, como um prisma, os desafios do RPG com os amigos, tudo igual e tudo novo, contado com leveza e maestria por Vitor Cafaggi.
 
Mais diversão para todos. E que venha logo o próximo volume.
 
 

domingo, 6 de julho de 2014

A falta.

Depois de dois dias lendo opiniões, vendo as imagens, pensando, resolvi falar sobre a falta de Zuñiga em Neymar.
 
Chego à conclusão de que foi uma falta de jogo, passível de punição com cartão vermelho e suspensão por dois ou três jogos no máximo. As imagens são fortes, a ação do colombiano parece ser violenta, mas foi acidente de trabalho. Os dois estavam disputando a bola, o brasileiro à frente não chegou a pular (talvez fosse outra a situação se isso tivesse acontecido), o colombiano saltou, aproveitando o impulso da corrida, para tentar roubar a bola.
 
Avaliar se houve deslealdade ou não é leviano, as imagens, conforme o ângulo, podem mostrar os argumentos que confirmem ou não qualquer tese.
 
Então, tentando ficar apenas na regra do jogo, que define o bom andamento da partida, afirmo que a falta ocorreu, o árbitro deu seguimento ao jogo porque o Brasil tinha vantagem no lance, um contra-ataque que não foi aproveitado. No momento em que a jogada parou, alertado pelos demais jogadores brasileiros e pelo banco, ele voltou ao local onde Neymar estava caído e, vendo a gravidade do lance, autorizou a entrada da comissão médica e da maca para o atendimento imediato.
 
O erro da arbitragem, ao meu ver, seria não ter dado o cartão ao jogador colombiano quando o lance parou, ele poderia advertir o jogador, mesmo com o cartão vermelho, quando a jogada do contra-ataque acabou. Por que cartão vermelho? Porque a jogada teve força excessiva do Zuñiga, a pancada foi pelas costas, não dando chances ao Neymar de se defender e pela reincidência de faltas durante o jogo. Não há nada no regulamento que afirme e force o árbitro a dar cartão amarelo antes de do cartão vermelho, não há nada que afirme que o cartão não deva ser dado na primeira falta do jogador (e não foi o caso). A punição estaria correta, indo a julgamento, a pena deveria se estender a dois ou três jogos de suspensão e estaria de bom tamanho, ao contrário do circo armado pela CBF de que pedirá uma suspensão similar à de Suárez e outras sanções ao jogador, isso é ridículo.
 
Não comentarei a ignorância de muitos que usaram as redes sociais para xingar e ameaçar o jogador colombiano, isso é perda de tempo.
 
Agora o que vem a seguir é totalmente especulativo, são pensamentos meus sobre o que pode acontecer à seleção depois da perda de seu melhor jogador.
 
Eu acredito que o time vai melhorar. Como assim? O time estava armado e muito dependente do jogador do Barcelona, este, bem marcado, estava tendo dificuldades de render aquilo que conhecemos dele e cobranças já estavam começando a acontecer por parte da mídia, aqueles que gostam de ‘jogar’ pra galera e que, a qualquer derrota da seleção, saem a procura de um culpado, nesse ponto de vista, ainda bem que Neymar se machucou, pois está sendo poupado dessas pessoas.
 
Felipão terá que encontrar uma solução para o time, já que não há outro jogador brasileiro (convocado ou não) com características parecidas. Opções existem, William, Bernard, três cabeças de área, tudo depende de como o técnico acha que deverá armar o time.
 
Outro fator que poderá atuar a favor é a motivação a mais para honrar (usando um termo que os jogadores gostam) o parceiro, ‘todos jogando pelo Neymar’, que é bem querido pelo elenco (pelo menos é o que todos demonstram em entrevistas e declarações após a contusão).
 
Fred deverá aparecer mais, não é um pedido, mas um palpite, afinal, o time não tem mais a referência de Neymar, então não há mais aquela máxima de joga a bola para o garoto que ele decide, as jogadas deverão ser armadas para que o homem-gol defina, facilitando ao atacante do Fluminense, que deverá ser mais municiado nos próximos dois jogos, agora basta saber se a atual letargia dele acabará.
 
E que venha a simpática seleção alemã, para mais um jogo que promete ser memorável.
 
 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

E a Copa chegou...

É hoje, dentro de poucas horas o primeiro apito do primeiro jogo do Mundial dará início à Copa do Brasil.
 
Teve e tem gente que está insatisfeito, teve e tem gente que está protestando, mas estes estão na contramão da história. O protesto deveria ter acontecido em 2007, quando o Brasil foi escolhido como sede, mas muitos achavam que o então governo federal seria derrotado em 2010 e o grupo que é oposição assumiria o novo governo e a roubalheira mudaria de mãos. Sim, é inocência imaginar que se houvesse mudança de grupo político no poder a coisa seria diferente, só mudaria os nomes dos beneficiados. Agora a briga é política, isso deveria ser ignorado e colocado a prova no lugar certo, em outubro, nas próximas eleições.
 
Erros foram muitos, desvios também, pessoas sérias se pronunciaram desde 2007 e foram criticadas, hoje o oportunismo é grande, e os muitos manipulados estão ainda nas ruas entrando em confronto com a PM, apanhando e levando gás de pimenta no rosto.
 
A maior parte da população que não é boba, vai curtir o Mundial como sempre curtiu, a resposta virá no meio adequado, os manipulados, bem, que cuidem de suas feridas.

domingo, 30 de março de 2014

Revolução no Brasil?

Em 2020 uma guerra civil começa no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro. O motivo: Os Royalties do Petróleo. A guerra é breve a acaba dividindo a cidade maravilhosa em duas cidades, uma rica, dominada pelas corporações internacionais que controlam o local (chamada de Zona de Intervenção), e outra miserável, habitada pelos excluídos. É nesse cenário que chegamos a Rio 2054, Os Filhos Da Revolução.


A história conta as aventuras, dilemas e conflitos internos de Miguel, um rapaz que mora em Rio Beta (o lado miserável) e que para cumprir uma promessa acaba se unindo a um grupo de motoqueiros e participando de batalhas e intrigas que envolvem as corporações internacionais e um mistério.

A história é cheia de referências à cultura pop, de Blade Runner à Matrix, de Mad Max à Scanners, com personagens ricos e momentos de boa tensão, culminando em um desfecho no mínimo inesperado.

O livro de estreia de Jorge Lourenço, apesar de ter algumas pontas soltas, é bem estruturado e garante uma boa diversão, vale a pena a leitura.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Anos Incríveis 20 anos depois

Foi uma das melhores séries de tv que eu já vi, não falo de roteiros, de interpretações, ou outra parte técnico-profissional, falo de pegar o âmago da história e fazer com que ela tenha plena identificação com o espectador. Talvez por isso exista muitos fãs dela por aí.

Eu falo de Wonder Years (Anos Incríveis), que foi lançada nos EUA em 1988 e durou até 1993, no Brasil ela foi exibida pela TV Cultura, em meados dos anos 1990.

Ambientada no final da década de 1960, num subúrbio qualquer dos EUA, a série apresenta muita coisa que não tem nada a ver com a realidade brasileira, mas os dramas adolescentes pessoais do protagonista (Kevin Arnold) são similares aos de muitos adolescentes em qualquer cidade ou país, esse parece ser o segredo da série.

Mas a série tinha também um fundo verossímil, já que os eventos da época permeavam a trama, foram abordados assuntos como Guerra do Vietnam, o ingresso da mulher no mercado de trabalho, comunidades hippies e outras, de forma mais profunda ou não.

O fato é que desde que se encerrou na sexta e última temporada, os fãs ficaram aguardando a notícia do lançamento das temporadas em DVD, o problema esbarrava na trilha sonora (fantástica por sinal), que tinha a cada episódio um sucesso da época, nomes como The Beatles, Bob Dylan, Joe Cocker e outros, isso complicou a liberação dos direitos autorais para a comercialização da série em DVDs, mas agora a Star Vista Entertainment/ Time Life anunciou que o problema com os direitos autorias foram resolvidos e promete que no segundo semestre deste ano a série será lançada nos EUA em um box único com todas as seis temporadas e cheio de especiais para deleitar os fãs.

Agora resta aos fãs brasileiros esperar o lançamento da série por aqui.